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14 de fevereiro de 2008

Fascínio mitológico

Sem dúvida nenhuma, a mitologia grega se tornou a obra mais rica, diversa e fascinante que conhecemos. Os mitos gregos ainda são temas de inspiração tanto em a literatura, paixão, arte, psicologia e costumes quanto para relações familiares, laços sociais, filosofias e pretensões políticas dos nossos tempos. Mas, afinal, o que é a mitologia? Designa o conjunto de mitos (mythos) - no vocábulo grego, é a palavra, conto, fala ou história - que pertence ao povo, civilização ou uma comunidade.
As divindades gregas são lembradas como criaturas imaginativas ou metáforas de variados livros e poesias. Sendo assim, Zeus (Júpiter) era um sedutor insaciável e digno de uma energia sexual infinita que, na maioria das vezes, atraia quase todas as ninfas. E o Cupido (Eros) era um pentelho malicioso e esperto. Que despertava, com suas flechas mágicas, excitação, loucura, amor e paixão nos corações dos homens e deuses. Esquecemos que a mitologia, naquela época, se equivalia a uma religião. Vários animais eram sacrificados para os deuses e até mesmo pessoas - o melhor exemplo fica por conta da filha de Agamenon que foi morta na viagem para Tróia. E isso tudo em troca de uma brisa favorável. Por volta de 450 a.C, essa religião convicta era cultuada pelas pessoas com objetivo de proporcionar uma vida moral para os povos: ou seja, cada casa tinha um deus, cuja missão era manter a família unida. E toda cidade também possuía uma divindade protetora.
A criatividade dos mitos gregos contaminou as tradições populares dos povos menos esclarecidos que, de certo modo, acreditavam ingenuamente em todas as lendas. Então, muitos heróis ganhavam características físicas sadias, joviais, belas e otimistas. Poderiam ser golpeados pelos adversários, mas não podiam ficar abatidos ou derrotados. Isso não quer dizer que os heróis sempre tinham finais felizes. Ou seja, a felicidade era subjugada pelas mulheres com quem se relacionavam. Portanto, as esposas ou amantes dos heróis se submetiam a grandes aventuras e às vezes entravam em enrascadas por conseqüência de suas apaixonadas devoções. Quando abandonadas, eram tomadas de ódio, loucura e desespero vingativo.


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